As lembranças já estavam sumindo aos poucos, dos detalhes ela já não se lembrava mais.
E aquele amor ardente, angustiante,dependente, já não tinha mais tanta força.E sabia que não poderia ser assim, o tempo acabaria por trazer um fim trágico.
Então precisava elimina-lo, mas sabia que essa seria a última das opções, talvez depois de muitas verdadeiras histórias e suas trajédias, mas não era essa a hora.
E então esse amor que já estava com algumas feridas quase fechadas, se abria para se transformar num amor maduro, conformado e tranquilo.Mas aquelas palavras, aquela flor ... era virtual, mas podia fechar os olhos e sentir tudo aquilo.
Sozinha, em prantos desesperados e soluços, ela pode sentir o abraço demorado.
Ele tinha desespero para sonhar, para dormir e acordar no seu mundo.Ela entendia que ele não precisava se desesperar e criar problemas porque não era compreendido, ela também não era, e conhecia algumas pessoas que também não eram.Bastava compreender que não precisava ser compreendido.Então ela tinha desespero por ele, por abraça-lo, beija-lo e deixa-lo sonhar.
Queria dar felicidade a ele, mesmo acreditanto sempre que a felicidade esta dentro de si, e nunca no outro.
Como o amor é contraditório não ...
Quem não ama não entende, e diz que aquele que ama é confuso, é louco.
Ela sabia que era cedo para dizer que amava demais, mas sabia que amava de verdade, e este amor já estava entrando num segundo estágio, e isso a assustava e a desesperava mais e mais.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
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