quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Momentos distantes

Quase sem luz, com vinho, musica, tv e cama, e ela para ela mesma
Vai lembrar que ele existe, apenas
Aquele sonho, novamente
Ele vem se aproxima com seu sorriso e diz: lembra quando brigavamos? hahaha quanta tolice.
Pega nas mãos dela, olha nos olhos e apenas sorri ...
E como num passe de mágica ele some.Vai correndo.Para onde ninguém sabe.Ela fica olhando, e com suavidade, paz e tranquilidade, o ve indo, sua imagem cada vez mais distante, e ela sorri, um sorriso tranquilo de amor e acena para a imagem que esta longe, muito longe já e não a ve acenando para dizer adeus.


Depois de diversas intervenções ela volta aos seus pensamentos, por enquanto somente da última hora.
Sabia da existência desse amor não-material,entendia-o; entendia-o tanto que sabia também o quão era dificíl chegar lá pelo amor, então sabia que havia de ser pela dor, e a dor era aquele amor materializado no outro ou na falsa felicidade: amor-materializado no poder.
Estava desesperada, aquela era uma provação.Queria que fosse pelo amor, e por mais que tentasse, nem pela dor conseguia, então o vazio-dor tomava conta desse ser, ser pequeno-grande.
Acabara de recuperar seus outros pensamentos de umas quatro horas atrás, sabia que sua consciência-lembrança jamais a trairia.
Pensar em tudo, e tudo que que queria materializar na escrita.Talvez pelo fato de simplesmente materializar pela busca do amor materializado, talvez para não esquecer, mas era para depois, não pela lembrança por si só, recordação, mas a lembrança da reflexão e a comparação com aquele momentum.

Um comentário:

  1. esses pensamentos são infinitos. aliás, não são pensamentos são cooprendimentos do coração, da alma. e a CALMA é ALMA com C

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