quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Primeira Biografia

Tudo estava tão bem que nada encontrava.Buscava algum sentimento demarcado, alguma vontade especifica, mas nada sentia.Nanda estava pronta, havia encontrado seu “eu”.
Pareceu precisar dele naquela noite, queria que fosse dormir com ela, afinal, nunca era ruim.Mas é claro que entendia que estava cansado, deu um beijo longo e quente, e foi tranqüila e feliz.Gustavo era lindo, de tudo, mas Henrique também era, assim como tantos outros também eram, cada um de uma maneira.
Não via hora daquele encontro: ah ele chegou!Nem antes nem depois do que previa, não era ele, nem ela, era ele prazer.Puro prazer.Envolvida consigo mesma, embrulhada em sua solidão, solidão de vazio cheio.Não era um vazio, estava transbordando de coisas.Sua introspecção acumulava coisas boas, que distribuiria mais tarde.
Já passava da hora de distribuir. Léo merecia esse amor e essas coisas boas, no entanto não conseguia fazê-lo como queria.Nanda o amava demais, mas tinha medo, já tinha magoado gente demais.Ele era a razão, a lógica, a ciência.Sabia usar as sociais para entender ainda melhor as exatas, mas fez o contrário: foi para a faculdade para estudar as sociais, pois as exatas já sabia sabe- se lá de onde, e aprendia cada vez mais, sozinho.
Havia desenvolvido programas de computador sozinho, daqueles que as empresas contratam grandes empresas de TI para implementar.Era realmente muito inteligente.Nas discussões ele sempre trazia dados e fatos, ás vezes, quase nunca, sua opinião.
Nessa vida, era a vez da criatividade. Estava nítido que era intelectualmente evoluído, e tinha um coração bem grande também.Era leal e não admitia traição e falsidade.
Todos os admiravam muito.
Nas suas poesias encantava as meninas. Sempre que podia, ajudava os amigos, seja lá como fosse.Tinha empatia e conversava muito com Nanda e Marcelo.
Léo era mais um membro mais que especial daquela galera.

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